domingo, 27 de dezembro de 2009

A guerra dos conceitos - Parte 3

Depois de alguns dias de falhas na página do blogger, venho mostrar o penúltimo post do ano e a ultima parte da sessão Guerra dos Conceitos.


Dessa vez quem veio contribuir foi Andre Rabanea, CEO da agência Torke de Portugal e um dos organizadores do Croquete Awards - o primeiro festival de marketing de guerrilha internacional.


Torke:
Cada pessoa tem uma opinião diferente, até porque a denominação de marketing de guerrilha é interpretada de uma forma diferente de acordo com cada país.

Eu trabalho com o segmento há 7 anos e conheço as principais agências internacionais, até as visitei pessoalmente. Em países como Alemanha, Holanda, Inglaterra e EUA, o marketing de guerrilha é considerado todas as ações de marketing que não pedem autorizações legais para as fazer, como colagem de cartazes, distribuição de flyers e projeções nas paredes. Tudo com um conceito mais “ilegal”. E o marketing de guerrilha acaba sendo uma ferramenta dentro do Experimental Marketing, Brand Activation, Brand Action, Brand Experience ou Alternative Marketing.

Já para países como Brasil, Portugal, Espanha, França e Singapura, o marketing de guerrilha é mais abrangente e é como se fosse marketing alternativo, incluindo até ações em meios tradicionais, mas com um toque de “stunt” para gerar mais free mídia. Nestes países a guerrilha está mais focada para clientes grandes também e ações que não necessariaremente tem que ser low budget.

Entre os termos questionados, os classifico da seguinte forma:
Marketing de guerrilha e ações de guerrilha para mim acaba sendo a mesma coisa.

Guerra do marketing na minha opinião é quando os funcionários estão brigando para ver quem pega o café primeiro...uma guerra no marketing.

Marketing de guerra já parece mais o livro arte da guerra e usa mais as terminologias do exército para explicar técnicas de marketing.

Andre Rabanea - CEO da Torke


E aqui termina a sessão Guerra dos Conceitos, a primeira de muitas que serão feitas para o #publisiridadeblog. Muito obrigado George, Ricardo e Andre pela participação. Espero poder contar com vocês mais vezes para debater, popularizar e mostrar cada vez mais a importância do Marketing de Guerrilha para as empresas e para o mercado publicitário.


ps: o próximo post será o último desse ano. Farei uma retrospectiva das melhores ações guerrilheiras que mostrei no decorrer de 2009.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A guerra dos conceitos - Parte 2

No domingo eu iniciei uma seção de posts intitulada "A guerra dos conceitos", onde profissionais de três renomadas agências de guerrilha, do Brasil e de Portugal, contribuiram para a seguinte questão: Qual a diferença entre Guerra do Marketing, Marketing de Guerra, Marketing de Guerrilha e Ações de Guerrilha?
São termos muito confundidos entre estudantes, profissionais e pouco explicados pelos escritores.

Quem abriu a sessão foi George, sócio e criação da Frente de Guerrilha, da Bahia(clique aqui para ver sua opinião). E hoje vos trago a opinião de Ricardo da Tonificante, uma agência que trabalha com o segmento em Caxias do Sul.

Tonificante:
Guerra do marketing eu considero a disputa entre marcas do mesmo segmento, onde cada uma delas adota um posicionamento elevando seus diferenciais. Um exemplo é guerra das cervejarias, dos bancos e operadores de telefonia. Aqui cada uma delas apresenta pontos de contato diferentes para chegar até o consumidor seja com comerciais, patrocínios, marketing de guerrilha e muitos outros.



O Marketing de guerra adota uma postura oposta ao tradicional marketing. Justamente por isso leva este nome, pois é preciso encarar a guerra do marketing da mesma forma que um exército enfrenta uma guerra.  Primeiro estude as táticas e conheça o seu mercado, ou seja, você é líder? Então defenda. Você tem poder? Ataque os líderes. Você é Intermediário? Então seja inovador e ataque pelas beiradas. Você é pequeno demais? Use marketing de guerrilha para conquistar pequenos mercados e incomodar seus adversários.

O marketing de guerrilha é uma destas ferramentas como ponto de contato com o consumidor.  Ela pode estar dentro de um plano de mídia juntamente com televisão, jornal e anúncios de rádio. O marketing de guerrilha ganhou este nome justamente por ter como objetivo ganhar mercado mesmo tendo uma participação menor. Com ações inteligentes em pontos bem determinados, a marca vai conquistando novos espaços.  Dependendo da estratégia adotada, a ação pode se multiplicar rapidamente através da internet, boca a boca e mídia espontânea.


As ações de guerrilha são as estratégias adotadas para poder acontecer o marketing de guerrilha. Entre as ações que podem acontecer são adesivagens inusitadas, abordagens criativas, personagens das ruas, blitz, movimentação de pessoas e etc. Aqui não existe limite e nem formato definido. 
Ricardo - diretor e criação da Tonificante

domingo, 20 de dezembro de 2009

A guerra dos conceitos - Parte 1

Em marketing é comum ver vários profissionais dando opiniões diferentes em relação a termos. O que é a publicidade e o que é a propaganda? O que é o merchandising? O que é de fato o marketing?
Com o Marketing de Guerrilha não é diferente. Esse segmento tão incipiente na comunicação de marcas, tem termos muito parecidos na escrita e confundidos no sentido literal. E para explicá-los, decidi buscar a opinião de quem ta na área, assim, esse post e os dois próximos terão a contribuição de 3 agências guerrilheiras: Frente de Guerrilha da Bahia, Tonificante de Caxias do Sul e Torke de Portugal, respectivamente.

O questionamento para as três foi:
Qual a diferença entre Marketing de Guerrilha, Marketing de Guerra, Ações de Guerrilha e Guerra do Marketing?

Frente de Guerrilha:
Bom, apesar de parecer, não há uma semelhança enorme entre os termos. Dentre os citados, pode-se resumir em apenas duas definições básicas: Marketing de guerrilha foi pensado para pequenos clientes, assim como o termo guerrilha foi pensado para guerras pequenas - onde os combatentes usam estratégias ao invés de um grande poder bélico. Marketing de guerra é pensado de uma forma mais macro, onde se tem o concorrente como principal inimigo e o cliente é o terreno a ser conquistado, assim como deve ser pensado por qualquer empresa - a disputa pelo mercado.
Ações de guerrilha é o marketing de guerrilha em ação e a guerra do marketing é o marketing de guerra e não o marketing brigando entre sim como pode parecer.

Devo ressaltar que essa é uma opinião de uma empresa que lida com o marketing de guerrilha na prática, mas que de qualquer forma, não deve ser considerada uma verdade absoluta.
George - sócio e criação da Frente de Guerrilha

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Guerrilha Genial

Esse post não precisa de argumentos. :P







Genial não?
kkkkkk

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Guerrilha para o mais recente lançamento da Samsung

A Samsung divulga para o mercado o seu mais recente lançamento, o Corby, que é um aparelho full touch screen com design inovador e que permite o acesso a várias redes sociais. Um diferencial do produto e que se adequa ao seu público-alvo, é que é possível a personalização das cores.

Para comunicar esse ultimo atributo, a empresa contratou a Espalhe Marketing de Guerrilha para fazer uma campanha guerrilheira.


A agência está fazendo uma tour com o Estudio Tattoo Samsung, onde uma Kombi totalmente personalizada e comandada pelo o tatuador Marco Andrezzo e sua assistente Roberta Magro, andam pelos pontos de venda de São Paulo e Rio de Janeiro para tatuar os celulares da Corby gratuitamente.

A campanha guerrilheira conta ainda com um hotsite, onde você pode ver por onde a Kombi irá passar, além de ver fotos e vídeos dos participantes contando suas histórias e tatuando seus celulares.


Fotos e vídeos da ação:



Essa é uma ação de guerrilha diferenciada em relação ao orçamento de outras, porque deve ter custado uma graninha. Mas com certeza tem gerado o buzz necessário para suprir o resultado de uma campanha em mídias tradicionais.


Uma coisa que eu acho que faltou nessa campanha foi o uso das redes sociais, pois já que o aparelho também tinha esse atributo e utilizou-se de um hotsite, bem que eles podiam aproveitar isso melhor para uma maior viralização não só no mundo off, mas também no on.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Documentário Obama Digital

Navegando pela blogosfera acabei por encontrar esse excelente documentário feito por brasileiros num projeto de TCC. Ele fala sobre toda a campanha de Barack Obama nas mídias sociais.


Vale a pena conferir!





O que acharam?

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Entrevista com Edjan da Attack - Marketing de Guerrilha

Há alguns meses divulguei aqui no blog e pelo o @publisiridade que adicionaria uma nova categoria, a publisiridade entrevista. Durante esse tempo houveram desencontros e falta de tempo de ambas as partes, minha e do entrevistado. Por isso peço desculpas aos leitores pela demora.

Essa está sendo a primeira das muitas entrevistas que pretendo adicionar, sempre tentando puxar para o assunto central, que é a guerrilha e suas adjacências.
Vamos ao que interessa...

Eddie da Attack é Edjan Azevedo desde 1984, publicitário formado pela Unit, desde 2006, vascaíno desde sempre e inquieto por vocação. De Atendimento do departamento comercial de uma TV até proprietário de uma empresa de Mídia que nunca existiu, passando por Redator freelancer, já foi de tudo um pouco. Até que surgiu a agência Attack e ele pôde ser tudo isto ao mesmo tempo...


1- Como é trabalhar com ações de guerrilha num mercado que não está acostumado com elas?

É mesmo uma guerra, o termo não poderia ser o mais indicado. É a luta de uma boa idéia, adequada ao perfil do produto e/ou da sua campanha publicitária, contra a intransigência do cliente ou parceiro e a descrença do se “vale mesmo a pena” investir no que foi proposto.

2- A guerrilha é uma ferramenta incipiente no marketing. Muitas empresas ainda não “confiam” em ações desse tipo. Com base nisso, como a Attack procura prospectar suas ações?
A Attack sempre atuou da mesma forma, desde o seu início: trabalha em parceria com as agências de propaganda. Assim, é com eles nosso tratamento, nossas conversas e tentativas de persuasão. É, definitivamente, um público mais instruído e muito mais fácil de lidar. Quanto às empresas, o cenário tem mudado graças aos bons profissionais que estão nos seus departamentos de Marketing. A tendência é o mercado amadurecer cada vez mais, e já temos visto algum amadurecimento.

3- Como vocês contabilizam o valor de uma idéia? Há um contrato para que vocês pensem?
Não há um valor de mercado deste “produto”, e assim fica difícil (e injusto!) definirmos um preço. Temos um valor do serviço que prestamos e o seu valor varia de acordo com a logística e duração da ação em questão; quanto à criação, não tem preço: se não for aprovada temos como protegê-la para que não seja usada de má fé (como vez ou outra acontecia), e se caso for aprovada a idéia vai de ‘brinde’. rsrs

4- Quais as dificuldades da agência?
A maior dificuldade é o mercado em si. São as empresas com pensamento pequeno, acostumadas com o me too (‘eu também’), com o medo de inovar. Faz o que o concorrente faz e vida que segue. São as agências que são mais motivadas por sua comissão do que por apresentar uma solução barata e impactante ao cliente, e assim, a guerrilha com seu valor pequeno será sempre preterida por outros meios e suas comissões generosas. Mas continuo convicto que os novos profissionais que estão há pouco tempo no mercado, trouxeram uma nova mentalidade e a tendência é melhorarmos (sim, me incluo nesta turma) o mercado da propaganda em Sergipe.

5- Qual o segmento de mercado que mais procura seus serviços?
Penso que o ramo da Construção Civil é o que mais nos procurou durante estes dois anos da Attack. As construtoras mantêm uma frequência de solicitações dos nossos serviços, talvez por terem um produto peculiar em que os empreendimentos estão cada vez mais parecidos. Praticamente não há mais diferencial e o que faz a diferença é o conceito, o valor sentimental, a surpresa, o impacto da comunicação. E é aí que entra a guerrilha...

6- Há uma freqüência em algum desses segmentos?
Não. Se a agência percebe que o empreendimento lançado ou relançado tem algum diferencial que pode ser aproveitado no contato direto com o seu target, eles nos informam e pensamos algo juntos.

7- Qual o maior case de vocês? Conte-nos um pouco sobre ele.
Há uma confusão sobre este termo do “maior case”. Seria o maior o que mais deu resultado ou o que gerou maior buzz? Já fizemos panfletagem diferenciada em semáforos para um empreendimento que sequer tinha sido lançado (muito menos construído) e ‘vendemos’ mais de 80% dos apartamentos do prédio em questão. De qualquer forma, creio que o maior feito da Attack foi elaborar e executar a ação dos Aprovados para o Governo de Sergipe. Para quem não sabe, a Attack levou para o Verão Sergipe 2008 na Caueira, dez promotores que levavam o logo do governo em suas cabeças raspadas.

Arte pura: cada logo foi desenhado manualmente por um cabeleireiro especializado nesse tipo de trabalho (e o trabalho para descobrir quem fazia isso?). Era a prova de que estudantes da rede pública também têm condições de serem aprovados no vestibular da UFS e, por isso, nada mais justo que expor este orgulho para todos. Lembro dos rostos surpresos de quem estava nos shows e viam os ‘aprovados’ curtindo a festa, circulando em grupos, dando entrevistas, tendo encontro com o Governador, e tudo mais. O fato de não ser distribuído um único panfleto, um brinde ou nada parecido, causou um estranhamento em todos e a partir dali, o próprio mercado começou a olhar com outros olhos o que a Attack estava disposta a fazer. Como disse antes, não sei se este foi o maior, mas certamente, para mim, foi o mais marcante.

8- Numa agência de publicidade/propaganda, o surgimento de insights para campanhas, tem como base os briefings, entre eles, o que é feito pelo o atendimento. Como se dá o surgimento das idéias numa agência de marketing de guerrilha? Há uma semelhança em sua concepção em relação às agências tradicionais?
Trabalhamos em parceria com as agências de propaganda, e por isso, começamos o nosso trabalho a partir do briefing por elas passado. Ações já foram idealizadas a partir do argumento da Criação das agências, assim como a partir de alguma idéia para ação que sugerimos, foi criada toda uma campanha da agência parceira. O nosso objetivo sempre é, muito mais do que apenas prestar serviço, ser um parceiro tanto para a agência quanto para o cliente.

9- As áreas mais presentes de uma agência de propaganda são muito faladas no curso de comunicação social com habilitação em publicidade e propaganda. Outras segmentos como a guerrilha, pouco se escuta. Quais referências você indica para alunos que querem trabalhar com esse segmento?
Comecei a entender a Guerrilha depois que me formei, mas percebi a não-propaganda bem antes. Fascinava a mim tudo aquilo que ‘não tinha a intenção’ de vender e acabava vendendo; tudo aquilo que não era pra dizer nada e acabava dizendo.  E acho que esta percepção é muito importante. Penso que em Publicidade deve ser ensinada a Propaganda e a não-propaganda. E quando todos no curso perceberem que a propaganda com seus meios ‘de sempre’ está cada vez mais desgastada, que o consumidor precisa de algo novo, palpável, mais próximo e que fale diretamente a ele, aí sim começará a entender a Guerrilha... mesmo que não a ensinem na sala de aula. Antes de sugerir que os interessados se utilizem da Internet para descobrir fatos e ações de guerrilhas sensacionais que servirão como base de conhecimento, indico antes uma mudança de percepção. Aconselho aos interessados que comecem a prestar atenção na comunicação das marcas e pensar em como aproximá-las de seus clientes finais, não com filmes, painéis e cartazes, mas sim com coisas tangíveis, próximas do consumidor e que causem algum impacto emocional, pois a chave está nessa palavra: emoção. A partir desta nova percepção, podem jogar no Google que o material na Internet é vasto e o resultado é garantido.

10- O viral, PR stunt e emboscada, são alguns dos termos da guerrilha. Com qual dessas ferramentas vocês costumam trabalhar? Fazem o que se adequar melhor a necessidade do cliente?
Penso que quem trabalha com o diferente não pode ser seu refém. A Attack tem o maior prazer de ter idéias inovadoras, porém o prazer de ter uma idéia ‘comum’ e ter o resultado esperado é o mesmo. Acho que o foco deve ser sempre o objetivo do cliente e, nem sempre este quer ou precisa de uma ação de vanguarda, uma comunicação impactante, muito buzz ou algo do tipo. Portanto, o viral, PR Stunt, o marketing invisível, ou qualquer outra ferramenta sempre é usada por nós como um instrumento para atingirmos o objetivo do cliente, e nunca como forma vender a Attack como sendo a agência que sempre faz o diferente.

11- Há poucos anos, as redes sociais se infiltraram na chamada web 2.0. Graças a seu poder de viralização, por parte de seus geradores de conteúdo(nós), elas tem sido usadas cada vez mais com ações de guerrilha, em sinergia. A attack trabalha com essas ações ou pretende?
A Attack sempre pensa em potencializar suas ações ou projetos e, sendo assim, esta ‘nova’ internet tem sido uma ótima aliada neste sentido. Quando você mexe com o emocional das pessoas, passa a mensagem diretamente ao consumidor e este é tocado pela mesma, a probabilidade deste consumidor espalhar sua experiência para os seus amigos é enorme. Antigamente isto era o boca a boca, hoje é através de Twitter, Orkut, Facebook e etc. Só fez aumentar o número de possibilidades de gerar conteúdos para o cliente, por isso a Attack é a favor das redes sociais na Internet. rsrs 

O que acharam?

Nas próximas entrevistas tentarei trazer profissionais do sul, os quais já entrei em contato, e também profissionais de Marketing Digital, para falar dos virais que acontecem nas redes sociais e como isso pode ajudar as ações de guerrilha.

sábado, 28 de novembro de 2009

Mídia Social associada ao Marketing Pessoal

Antes de tudo, o que é Mídia Social? Existem vários conceitos sobre o tema, mas para ser direto, é toda tecnologia feita para/pelo o usuário. Eles são os geradores de conteúdo.
Nesse momento estou usando uma mídia social, que é o blogger. Sem os blogueiros o serviço não existiria, ou seja, é um site feito para/por nós.


Desde que foi iniciada essa mania de blog, orkut, e outros sites, algumas pessoas os julgaram como modinhas passageiras. E o que vemos hoje é uma verdadeira pandemia de usuários "contaminados" por essa "modinha".


Esse sucesso deve-se a oportunidade que nós adquirimos de mostrar as caras para o mundo e conseguir a tão sonhada fama(para alguns), além da possibilidade de nos relacionarmos com pessoas de outros locais e reencontrarmos entes queridos do passado, presente, e em breve talvez o futuro oO. As mídias sociais supriram essas necessidades de muitos humanos, a fama e o relacionamento mútuo.


Com essa liberdade de expressão, começam a emergir os "figurões", pessoas totalmente sem noção do que sua exposição na rede virtual pode trazer para sua vida real. Aqui está um exemplo:




É, eu sei, triste, lamentável, ainda que para alguns possa ser engraçado. Imaginem o que o vídeo desse cara vai gerar em sua vida real.
Com essas oportunidades de exposição através das mídias socais, a vontade de ser famoso se instaura no indivíduo e faz com que ele se esqueça ou não se preocupe com o que isso pode gerar para ele.


O fato é que devemos ter muito cuidado com o que falamos/mostramos na rede, porque vivemos num Big Brother Virtual diário.


Ao invés de estar se mostrando por fama, já pensaram em utilizar essas mídias para se promover e criar uma boa imagem? Se não, aconselho que o façam, principalmente aqueles que estão à procura de emprego.


Desde de que o Orkut ganhou fama, algumas empresas começaram a observar o perfil dos seus entrevistados.(se assustou? Pois é verdade!) Em meio a essa altíssima concorrência de vários segmentos de mercado, elas começaram a utilizar como critério de desempate entre os candidatos, o modo deles se relacionarem na rede. Observavam escrita, fotos, perfil e até as comunidades para saber quem é de fato o sujeito, o que não tem como ser identificado por uma mera entrevista.
Isso tem se tornada cada vez mais comum, até em Aracaju. (antes que falem, ah... mais isso é só lá pro sul)


Alguns conselhos para serem aplicados nas redes:
 Twitter: 
  Se você é seguido por empresas em que você quer trabalhar ou até por amigos que tenham muitos contatos, prefira  twittar sobre assuntos referentes a mercado, ao invés de twittar sobre o seu ócio quase que anual.
   Se você quer fazer novas amizades e ter uma boa imagem, ao invés de falar sobre a cagada(tem gente que diz isso, acredite) que você deu depois da feijoada, fale sobre a ajuda que você deu para os seus amigos na hora de estudar.
 Blog:
   Se você tem um, defina um tema central e tente focar nele, ou se preferir continue a escrever sobre o que vc fez no seu dia. (nada contra quem o utiliza como diário, mas com limites)
 Orkut:
   Se você quer um emprego, se quer que os outros saibam que você é alguém bom, ou pelo menos tenta sê-lo, muito cuidado nas comunidades em que você entra. Evite as que tem "Eu odeio...", "Bebo ate cair" etc. Prefira as que mostrem o seu lado bom e profissional.


Esses conselhos servem também para outras mídias e redes sociais.


Um excelente livro que fala sobre como você pode tirar proveito do Orkut para promover você ou sua empresa, é o Orkut.com, de @AndreTelles, escritor, publicitário e sócio da agência digital Mentes Digitais. Recomendo o livro!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Realizando um sonho

Peço desculpas por demorar tanto para atualizar o blog nos ultimos meses. Estou em final de período na UNIT, com uma enxurrada de trabalhos para entregar e provas a fazer, além de estar estagiando na agência digital Mentes Digitais.


Quem acompanha meu blog, sabe que o principal foco dele são as ações de guerrilha. Isso é graças a minha paixão e identificação pelo segmento.

 são 50 posts e quase 5 meses de existência. No decorrer desse tempo, estava pensando em fazer uma categoria onde eu mostrasse minhas ideias de guerrilha, pois só aqui teria a oportunidade de divulgá-las.


Vários jovens desenvolvem ideias "diferentes" e acabam as colocando em seu portfólio, mas estas muitas vezes não saem dele, porque as agências de guerrilha são raras e as tradicionais não costumam trabalhar com o segmento. Eu sou um desses jovens, que tem ideias "diferentes" mas não tem pra quem mostrá-las ou como fazê-las.


E pensando num modo de jovens de todo o país mostrar suas ideias, o blog adivertido procurou o Gustavo Fortes, sócio e diretor de planejamento da primeira e melhor agência de marketing de guerrilha do Brasil, a Espalhe, para sugerir o  I Festival Universitário de Guerrilha do Brasil. Gustavo aceitou a proposta e decidiu premiar o campeão com um estágio em sua agência.


Com a aparição dessa oportunidade, eu acabei mandando uma ideia, e ela entrou entre as 14 melhores,. Ao lado de estudantes da ESPM, FAAP, Miami Ad School e IESB, está lá a UNIT. 


Estou com uma chance de estagiar na melhor agência de guerrilha do país, uma oportunidade grandiosa, mas para isso minha ideia tem que ser selecionada entre as 3 melhores, e esse resultado sai amanhã (dia 25). Já no dia posterior tenho que estar em São Paulo, para receber um briefing de um cliente real da agência e a partir daí concorrer com os finalistas. 

O problema de tudo é que se eu for selecionado, terei que viajar amanhã mesmo, ou mais tardar quinta de madrugada. E como tudo aconteceu muito rápido, não estou com dinheiro para a passagem. Precisarei urgentemente de ajuda nesse sentido. O custo será de R$900,00.




Gostaria que os leitores do meu blog, amigos, publicitários, jornalistas e outros, repassassem esse post para pessoas que possam me ajudar, pois caso aconteça de minha ideia ser selecionada, amanhã mesmo terei que ir atrás de ajuda de custo.


Aqui está minha ideia:
Objetivo: Mostrar que a pichação e o depredamento do patrimônio público é crime.
Ação: Espalhar espelhos - com a seguinte adesivagem vista na figura - em locais em que o patrimônio público tenha sido pichado ou depredado, para que as pessoas se vejam atrás das grades. Comunicando de forma simples que o ato é crime. obs.: a região cinza é onde ficará o espelho.
Autor: Erivaldo Ramos Júnior
Instituição: UNIVERSIDADE TIRADENTES - UNIT (3° semestre)