quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Uma parada pro lanche

Decidi parar com o blog, não totalmente, é só uma parada pro lanche. Preciso me alimentar com novas informações, novos contatos, novas experiências; enfim, adquirir mais repertório.

Desde que publiquei meu primeiro post, em 22/07/2009, comecei a me jogar nesse “universo digital” e acabei conhecendo muita coisa bacana, como também muita gente que trabalha no segmento pelo o qual decidi me dedicar, o marketing de guerrilha. Estes contatos me mostraram que uma boa ideia, se bem executada, pode potencializar os resultados desejados. Foi pensando nisso que decidi parar para me organizar, me dedicar mais a Mentes Digitais e também produzir mais na comunidade de guerrilha da Espalhe, a qual tive a honra de ser chamado por Gustavo Fortes para ser moderador. Além de que preciso alimentar meu repertório, para conseguir colocar meu projeto em prática no início de 2011.

Mas o que seria esse projeto? Um blog focado no mesmo tema e com colaboradores de abrangência (inter)nacional.  Antes de qualquer coisa, conversei com alguns profissionais com experiência, como AdelsonGabrielGeorge e Ricardo para saber se a ideia era inviável, e o contrário do que imaginei, eles acharam totalmente possível e com grande potencial. Agradeço por vossas opiniões.

Quero agradecer imensamente àlgumas pessoas por terem colaborado com o conteúdo do blog, são eles: André RabaneaDaniel Soares, Edjan Azevedo, George AraújoFlávio Gart Ricardo; publicitários da TorkeAttackFrenteBazooka e Tonificante, respectivamente.

Quem quiser continuar se mantendo atualizado sobre o mercado de guerrilha, basta me seguir no twitter, pois uso a ferramenta como uma extensão deste blog: @publisiridade. Por ser em 140 caracteres e por ser minha ferramenta de trabalho, fica mais fácil e rápido.

Cada um tem o seu sonho e eu irei atrás do meu, assim como está fazendo o redator Erick MendonçaFiquemos por aqui, para lanchar! 

ps: acredito que ninguém vá olhar todo o conteúdo dos links que coloquei, mas garanto que tudo é de bastante qualidade, incluindo os twitteiros.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Coca-Cola Zero tem gosto de Coca-Cola

Há alguns anos a agência Espalhe criou uma ação de guerrilha com extremo potencial viral, que foi o patrocínio de língua.  Veja o case abaixo:


Como podemos ver, o objetivo era gerar buzz envolta da campanha da época, que tinha o seguinte conceito: Sabor de Coca-Cola e zero açúcar. Isso para desmistificar que nem todo refrigerante sem calorias mudava seu sabor.

Sendo assim, a ação da Espalhe promovia que a língua tinha razão – de acordo com o comercial de TV -, e que mesmo sem ter calorias, a Coca-Cola mantinha seu sabor.

Hoje a marca mantém esse conceito nas campanhas em alguns países, e continua a apostar em ações que o reforcem.
Dessa vez a ação ficou por conta da agência McCann Erickson, que fez uma intervenção no cinema. Os atendentes adicionaram Coca-Cola Zero nos copos dos clientes e criaram um vídeo onde mostrava o atendente falando da ação.


A marca reforçou mais uma vez seu conceito. Parabéns a agência McCann Erickson! Não gerou tanto buzz quanto o “patrocínio de língua”, mas também merece aplausos.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

As batalhas da vida

Todos sabem que conseguir vaga no mercado de trabalho não é fácil. O problema existe não por falta de emprego, mas sim por falta de qualificação. Por que não mostrar suas qualidades através de ações pertinentes ao que você procura?






Para responder a essa pergunta, mostrarei o case do jovem abaixo, o Daniel Soares, um português de 22 anos. Ele é estagiário da Torke Guerrilha - uma das agências mais famosas de Portugal e a mais desejada pelos estudantes que lá residem.

O Daniel entrou em contato comigo para contar a sua história e pra que eu repassasse para os leitores do blog.

No início do ano ele decidiu que teria seis semanas para conseguir emprego numa das melhores agências de Portugal, e conseguiu, só que em duas.

Ele percebeu que apenas um currículo não seria suficiente para alcançar seu objetivo. Sendo assim, se perguntou: "Há melhor forma para entrar numa agência de guerrilha, que fazer guerrilha para mim próprio? Não. Seria o meu melhor cartão de visita."

Daniel estudou a área da agência e dedicou-se a montar um esquema de guerrilha por uma semana. Depois ter feito isto, criou o queromesmotrabalharnatorke.blogspot.com e uma respectiva conta no Twitter, para posteriormente entrar em contato com o pessoal da agência.
Em sua ação, ele começou a soltar teasers por e-mail e pelo blog dizendo que aconteceria algo inusitado naquela semana.
Num certo dia, ele acordou ás 5h para montar uma cama improvisada na frente da agência.
No início a Torke não deu resposta, mas no final do dia seguinte eles responderam. Isso fez com que Daniel percebesse que eles estavam observando o blog.
Mas isso não foi suficiente. Como ninguém tinha chamado ele para um entrevista, ele decidiu continuar com a "brincadeira" e fez o seguinte vídeo:
Com esse anúncio de vários moradores de Lisboa, o Daniel finalmente foi chamado para uma entrevista e na semana posterior já estava estagiando.

Esse case foi um ótimo exemplo de que podemos mostrar nossas habilidades de forma mais pertinente ao que queremos conquistar.

Obrigado Daniel pela colaboração! Sucesso na Torke!


ps: relembrando que Daniel não é o primeiro combatente da Torke a aparecer por aqui. Da ultima vez o CEO da agência, o André Rabanea, participou da seção Guerra dos Conceitos.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Copa do Mundo: O campo de batalha das grandes marcas

Em 1994 o Brasil quebrou o jejum de 24 anos sem vencer uma copa. Foi um ano sofrido para a seleção e para as marcas que patrocinaram aquele evento, mais especificamente, a Kaiser.
A Brahma - principal concorrente na época - protagonizou a maior ação de emboscada já feita até o momento. Além de levar sua própria torcida uniformizada, a marca pagou os jogadores brasileiros para que levantassem o dedo indicador, fazendo assim uma referência à campanha publicitária da época, que era Brahma, a número 1. A ação ganhou repercussão mundial e virou case de sucesso, sendo citada em vários livros que tratam da emboscada (ou ambush marketing).

Com o término desta copa, a FIFA passou a montar um verdadeiro exército, a fim de combater a penetração dessas marcas em seus eventos e respeitar assim a exclusividade exigida pelos os seus anunciantes.

Um exemplo mais recente de cerco feito para combater as ações de emboscada, aconteceu na Olimpíada de Pequim. O comitê olímpico publicou uma espécie de livro vermelho do marketing, o qual continha todas as regras que os veículos, jogadores, marcas e até os consumidores deveriam seguir.
"Apenas os patrocinadores oficiais poderão anunciar em outdoors localizados em ruas, estradas, metrôs e aeroportos próximos aos ginásios";
 "Os espectadores não poderão entrar nos ginásios e nos estádios com latas e bebidas que não sejam patrocinadoras oficiais";
"As emissoras de TV estão proibidas de filmar em close espectadores que estejam usando roupas ou portando objetos com logotipos não oficiais".

Essas foram algumas das regras expostas no livro vermelho do marketing olímpico. Ai daqueles que as desobedeceram. 

Com a Copa do Mundo chegando, as marcas mais "pobres" já devem estar com suas estratégias de guerrilha prontas para tentar furar a barreira feita pela FIFA. Aquelas que conseguirem se sair bem nesse campo de batalha terão a oportunidade de aparecer para o mundo, tendo um retorno inestimável se comparado aos anunciantes que pagaram as cotas publicitárias.

Um exemplo de ação de emboscada pertinente ao nosso tema, é essa feita pela fundação Solo Un Planeta
Veremos o que marcas como Pepsi e Nike farão, já que as emboscadas já são rotineiras em suas estratégias de marketing.